São José recebe quatro apresentações gratuitas de “Maria Peregrina”

Para lembrar os 60 anos da morte de uma personagem emblemática de São José dos Campos, a Cia Teatro da Cidade fará, até o dia 21 de outubro, quatro apresentações da peça “Maria Peregrina”, de Luís Alberto de Abreu, que foi escrita especialmente para o grupo, em 2000.

Conhecida como Nega do Saco ou Maria do Saco, Maria Peregrina se tornou uma personagem folclórica, que peregrinou por mais de 20 anos nas ruas do bairro de Santana e, hoje, é considerada uma Santa Popular.

O projeto “Maria Peregrina: 60 anos na Memória Popular” é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, do Governo Federal, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

A programação inclui seis apresentações gratuitas, sendo duas destinadas a um público específico: alunos de escolas públicas. As outras quatro apresentações são abertas ao público em geral. Haverá debate após cada apresentação com o público interessado, elenco e diretor.

08/10 – 14h – CAC Walmor Chagas (público geral) – R. Netuno, 41 – J. Granja;
14/10 – 13h30 – Casa do Idoso Centro (público geral) – Rua Euclides Miragaia, 508, Centro;
15/10 – 20h – Cine Santana (público geral) – Av. Rui Barbosa, 2005, Santana;
21/10 – 10h – E.E. Jeni Davi Bacha (só para alunos) – Rua Antonio de Oliveira Pinto, 83, Buquirinha.

O espetáculo
A partir de pesquisas da Cia Teatro da Cidade, o dramaturgo Luís Alberto de Abreu escreveu o texto utilizando-se de fatos e episódios levantados sobre a personagem e transformou o espetáculo em três histórias distintas que narram o universo de Maria Peregrina: uma grande paixão que termina de forma trágica, um divertido julgamento do caipira Tiodorzinho e o drama de uma mãe que perdeu seu filho e peregrina pelo Vale do Paraíba para encontrá-lo.

Com direção de Claudio Mendel, “Maria Peregrina” é uma das montagens mais importantes na trajetória da Cia Teatro da Cidade. Por meio do espetáculo, o grupo realizou temporadas no TUSP, Teatro de Arena Eugênio Kusnet e Teatro Fábrica, na capital paulista. Um marco para um grupo do interior do Brasil que ainda era desconhecido, no início da década de 2000.