Sérgio Victor (Novo), prefeito eleito de Taubaté terá orçamento de R$ 2,5 bilhões para 2025

Secretaria de Educação terá a maior fatia

O prefeito eleito, Sérgio Victor (Novo), terá que trabalhar em 2025, seu primeiro ano de mandato, com orçamento estimado em R$ 2,578 bilhões, após aprovação do valor pela Câmara Municipal em sessão realizada em 18 de dezembro. A decisão, tomada em duas votações, reflete as expectativas de investimento e administração para o próximo ano.

Entre as discussões que antecederam a aprovação, destacou-se a redução da margem de remanejamento orçamentário de 20% para 6%, limitando a flexibilidade do prefeito em alterar dotações por decreto. O projeto foi aprovado por 17 votos a favor e apenas um contrário, da vereadora Talita Cadeirante (PSB).

Divisão do orçamento

O montante previsto para 2025 abrange as receitas das administrações direta e indireta. Para a administração direta, que inclui a Câmara Municipal e secretarias da Prefeitura, o orçamento é de R$ 1,865 bilhão. Já para a administração indireta, que abrange o Instituto de Previdência do Município de Taubaté (IPMT) e fundações, estão reservados R$ 714 milhões.

Investimentos por áreas

A Secretaria de Educação terá a maior fatia do orçamento, com R$ 558,9 milhões, seguida pela Secretaria de Saúde, com R$ 497,6 milhões. Outras áreas de destaque incluem a Secretaria de Fazenda (R$ 234,8 milhões) e a Secretaria de Serviços Públicos (R$ 158,3 milhões).

Veja abaixo os principais orçamentos das secretarias:

Educação: R$ 558.922.000,00

Saúde: R$ 497.688.000,00

Fazenda: R$ 234.852.000,00

Serviços Públicos: R$ 158.325.000,00

Mobilidade Urbana: R$ 54.941.000,00

Cultura e Economia Criativa: R$ 14.950.000,00

Na administração indireta, os maiores repasses serão destinados ao Instituto de Previdência do Município de Taubaté (R$ 356,7 milhões) e à Universidade de Taubaté (R$ 211 milhões).

Perspectivas para 2025

Com o orçamento definido, a expectativa é de que os recursos sejam aplicados para atender às necessidades da população e impulsionar o desenvolvimento do município. A redução na margem de remanejamento, no entanto, deverá exigir maior planejamento e controle por parte da gestão municipal ao longo do próximo ano.