O novo contrato de locação de veículos da Prefeitura de Taubaté irá custar 61,86% a mais do que o anterior.
Firmado em 2018, o contrato anterior tinha custo anual de R$ 6,556 milhões. Já o novo contrato, que será dividido entre duas empresas, deverá custar R$ 10,612 milhões por ano.
Apesar do aumento no valor, haverá redução no número de veículos disponibilizados para a Prefeitura: de 157 para 152.
Contratos.
Firmado em setembro de 2018, o contrato anterior era prestado pela empresa Credicar. Já o novo contrato será dividido entre duas empresas, que venceram as licitações promovidas pela Prefeitura.
Dos 152 veículos, 119 serão disponibilizados pela Viana Locadora de Veículos, que receberá R$ 8,59 milhões/ano. Outros 33 veículos serão fornecidos pela Credicar, por R$ 2,021 milhões/ano.
Os veículos, que incluem carros de passeio, vans, furgões, pickups e caminhões, serão usados em atividades como transporte de pacientes, fiscalização do trânsito, Atividade Delegada e GCM (Guarda Civil Municipal).
Prefeitura.
Apesar do aumento de 61,86% no gasto com a locação da frota, a Prefeitura afirmou que o balanço das licitações é “positivo”, pois o valor dos contratos representa redução de 37,85% (Credicar) e 15,92% (Viana) em relação ao teto previsto nos dois certames.
A Prefeitura alegou ainda que “o novo custo do serviço deve ser contextualizado dentro de fatores macroeconômicos e operacionais, que vão além de simples comparação entre contratos celebrados em períodos diferentes”.
O contrato de 2018 atingiu o limite de prorrogações previstas legalmente, por este motivo houve a necessidade da realização dos novos certames. A partir daí, foi feito mapeamento para adequação das reais necessidades das secretarias municipais e para contratação de veículos de modelos de fabricação 2024. Portanto a diferença percentual reflete na atualização, que leva em conta tanto a significativa elevação de preços do setor automobilístico quanto da inflação acumulada no período”, afirmou a Prefeitura – o contrato anterior com a Credicar, no entanto, previa reajustes anuais com base na inflação.