EDUCAÇÃO DE TAUBATÉ MATRICULA 21 IMIGRANTES VENEZUELANOS

A Secretaria de Educação de Taubaté realizou a matrícula de 21 crianças e jovens imigrantes venezuelanos trazidos ao Brasil por meio da Operação Acolhida, do Governo Federal.

Em resposta humanitária para o fluxo migratório, foi desenvolvida essa operação, intermediada pela ONG AVSI Brasil, que trouxe para o município cerca de 13 famílias do país vizinho em um processo de interiorização das famílias que estavam vivendo em Roraima.

A Fundação AVSI é uma ONG de origem italiana que atua no Brasil desde os anos 1980 e que possui mais de 100 projetos de cooperação ao desenvolvimento em 39 países. Entre eles, o projeto Acolhidos Por Meio do Trabalho, que visa apoiar a integração socioeconômica de venezuelanos no Brasil.

Em Taubaté, cinco alunos foram matriculados na educação infantil e uma sexta criança aguarda em fila de espera, não tendo idade obrigatória para estar frequentando escola. No ensino fundamental foram absorvidos 16 adolescentes, sendo 14 nos anos iniciais e dois nos anos finais.

Entre eles, há uma criança surda que também fez prova de reclassificação e foi acolhida pelo Sistema Municipal de Ensino.

Por meio da atuação da ONG, os imigrantes recebem apoio para articulação com empresas visando obter vaga de emprego formal, além da oferta de três meses de moradia para as famílias e assistência social, a fim de facilitar a adaptação dos venezuelanos junto à comunidade local.

COMPROMISSO COM A INCLUSÃO

Para Petrick Costa, gerente especial do Projeto Acolhidos, “o município de Taubaté, com sua participação ativa por meio da Secretaria de Educação, desempenha um papel crucial ao facilitar o acesso à educação para os migrantes”.

De acordo com o gerente, ao possibilitar matrículas em tempo hábil, validar certificados anteriores e oferecer orientação às famílias migrantes, “o município demonstra um compromisso firme com a inclusão e igualdade de oportunidades educacionais para todos. Além disso, ao fornecer um intérprete de libras para crianças surdas, mostra uma preocupação não apenas com o acesso, mas também com a inclusão dessa população”.