Hamas liberta 20 reféns após mais de 700 dias em cativeiro

O governo de Israel confirmou nesta segunda-feira (13) que todos os 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas foram libertados e já estão sob custódia israelense. A operação faz parte da primeira fase de um acordo de cessar-fogo entre as partes, que também prevê a troca de prisioneiros.

Os reféns foram transferidos para a Cruz Vermelha e, em seguida, transportados para território israelense, onde passaram por exames médicos e receberam atendimento especializado. A libertação foi acompanhada de forte esquema de segurança e ampla cobertura nacional.

O sequestro dos reféns ocorreu durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, quando 251 pessoas foram levadas para a Faixa de Gaza. Desde então, parte dos sequestrados foi libertada em diferentes etapas, enquanto outros foram declarados mortos ou continuavam desaparecidos.

Entre os libertados estão homens e mulheres de diferentes idades. Segundo autoridades israelenses, 26 reféns foram confirmados mortos, e seus corpos permanecem na Faixa de Gaza, devendo ser repatriados em etapas posteriores do acordo. Há ainda dois reféns com situação indefinida, cuja localização e condição seguem sob investigação.

O acordo inclui também a libertação de prisioneiros palestinos. Centenas de detentos serão soltos em troca dos reféns, incluindo pessoas que estavam presas sem acusação formal desde o início do conflito.

A libertação representa um marco nas negociações entre Israel e Hamas, sendo vista como um passo importante para a redução das tensões. Familiares e apoiadores se reuniram em hospitais e centros de acolhimento para receber os libertados, em um clima de comoção nacional.